sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Esvai ao ficar

Saber o que pode,
ser o que pode,
quem dizer o que pode,
se o que mim pode,
voce tambem pode?

- Não.

No limite da vontade.
Tentar ao insisistir.
Nos olhos já vejo duvida,
nesse espelho perto de mim.

Espelho que não serve.
Espelho quebrado.
Espelho sem função.
Espelho Embaçado.

Meu sorriso superficial.
Que esconde algo que jávinha a temer.
Esconde o que não foi dito,
e que nunca dito será de ser.

Prefiro mesmo esconder.
Omitir de mim mesmo esse fulgor.

Que antes me forçava a ter para sorrir.
Que agora me força o contrario de feliz.

Pelas palavras repetidas
a força se esvái
mas algo ainda fica.
Mesmo agora, que sem utilidade está...

Em TUDO isso,
consigo só culpar a mim,
por ser compreensivo o bastante,
Para ser estúpido em ter esperança.

Autor: Kelvin Rodrigues. No fim, só mais um.

domingo, 23 de janeiro de 2011




"feito um anjo da guarda voce veio me salvar
das garras do medo a me torturar;
sei que existem milhoes de maneiras de agradecer,
escolhi me entregar totalmente a voce...
eu qero seu amor não abro mão,
voce que libertou meu coração...
meu amor é seu e de mais ninguem
pra sempre eu quero ser o seu refem..." ♫



domingo, 9 de janeiro de 2011

Marcas

Insuportavelmente irresistível, 
Você vem como quem não quer nada.
Atiça, seduz, conquista,
E depois vai embora sem dizer uma palavra.
Some como fumaça, tragando um pedaço de mim.
Irresistivelmente insuportável,
É a falta que eu sinto de você.
Para tentar te esquecer,
Mato o tempo a facadas,
Rasgo fotos, apago as lembranças.
Com o passar dos dias,
Suas marcas deixadas em mim sumiram.
Só o que restou foram as palavras sussurradas
Do seu falso amor.
Autora ConvidadaCamila Domingues

sábado, 8 de janeiro de 2011

Um Desafio

Beijos e abraços escondidos,
sei que não posso me controlar
mas por você até tento.
Queria poder gritar ao mundo
que sinto que estou pertencendo a você
mas logo me vejo em um desafio
em que eu não quero perder a chance de vencer.
Meu ciume louco e doentio
as vezes me assusta, séra um sentimento
uma realidade escondida em meu peito?
irei guardar até quando você me deixar
te mostrar e você me acalmar
com um beijo em silencio
onde o segredo não vai ser a prioridade
e sim a intimidade viva em nós dois.

Autora: Pá Ribeiro

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Vulneravelmente Conto

Me deixei dominar pelo álcool.
Ele me consome me toma me pega.
Me tranforma me mostra me invulnéra.

Quero pensar em nada,
mas em nada nao penso,
penso em como pode,
ser pensar de tudo estar atado é.

Desnó
desfeito

feito
desfeitado és ou serás?

que isso pra mim?
mim quero isso
para nós queria
porem tu difentes pensas

Onde não entro.
Onde não tenho acesso.
Código indecifrável,
porém influenciado.

Influenciado por palavras.
Palavras sinceras por um coração sofrido,
coração que nao confia,
coração que desconfia.

Desculpa por complicar.
Complicar é igual ajeitar,
ajeitar igual à complicar
o que posso eu entender?

Confuso,
direito,
controle.
o que há de ser?
o que á que o que?

Reciclar palavras nao conta.
Recompor é o que há.
A cada sorriso imaginado.
Aos momentos incalculáveis.

O fim inevitável me assusta.
Me reconforto no presente,
Mas impossível não se torna possível por si só.
Possível impossível possível,
é insistência

Futuro posso nao ver.
Porém no sorriso do presente vejo,
feliz um dia,
poderei de há de ser.

Embriaguez predominante
vulnerável me torno
de gentes ao redor.

Prefiro pensar
em repartir...
o meu próprio
sorriso íntimo.

Autor: K. Rodrigues

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Esquecíveis tempos Pensativos


O silêncio acompanha pensamentos,
eles que vão, tão longe quanto, meus braços podem alcançar.
Porém tão perto que quase tocá-los eles posso.

Passado,
eu esqueço de lembrar.
Passado,
ele se lembra de se mostrar.

Passado se encontra no silêncio,
Silêncio que se encontra na mente.
Omito de mim mesmo o esquecível.
Consegui. Presente agora vivêncio.

Em níveis maiores que ontem.
Níveis dolorosos.
Sorridentes.
Experientes.
Só, vivo-os.

Autor: K. Rodrigues

domingo, 2 de janeiro de 2011

Vontade


Ao cair as noites chuvosas de janeiro
penso de novo naqueles dias
que ainda poderao vir novamente
provavél sem veleiro.

Sentir seu pescoço com meu rosto,
pescoço que escorre para costas e quadril.
Te abraço forte em um olhar com gosto.

Deixe-se para eu ver-te
ver como és
ver como somos.

Logo mais a saudade predomina
o sentimento se abre
vejo o que a falta se faz.
Preciso ver-te novamente como vinha.

Porém a distância discute comigo
a briga incessante
com algo vencido pelas pernas.
Sem preocupe-se. Sem desistência.

Sigo para frente, sem opção
mas por opção sigo em sua direção.
Dedicado à alguém...

Autor: K.Rodrigues Lançado em:   Eu caçador de mim
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